O pobre, periferia
Rejeitada dia a dia
Relembrada só nas urnas
E depois abandonada...
Queria ser ambulante,
Prá pousar na sua rua
Político, fresco, arrogante
Que nessa ganância louca
Na cobiça incontida
Só promete, mas esquece
Os detalhes da pobreza
A sede de tanta gente
Que em suas canetadas
Jamais são agraciados
E na esperança louca
Na corrida pela vida
Desilusões é que crescem
Em cada gente sofrida
Mas um dia vocês pagam
O preço desta desgraça
E com certeza na vida enfim,
Não gozarão de mais nada...
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